A chegada de um irmãozinho

A chegada de um irmãozinho

 A chegada de um irmãozinho é uma experiência emocionante e significativa. Saiba como tornar esse momento mais tranquilo

Expectativas e emoções

Por vezes, com a chegada de um irmãozinho, o filho mais velho sente uma mistura de emoções, como empolgação, curiosidade, ansiedade ou até ciúmes. É importante dar espaço e conversar sobre a chegada do bebê de forma aberta e compreensiva.

Nesse sentido quem é primogênito sabe o que isso significa, enquanto o irmãozinho não chega toda atenção é sua, tudo é em torno de si. Com a chegada do novo membro da família, inclusive pela novidade, pode-se dizer que o protagonismo muda de endereço. Daí pra frente a tendência é dividir tudo entre os irmãos.

Sobretudo devemos pensar na diferença de idade entre eles, quanto menor for a diferença maior será a percepção de concorrência e disputa pela atenção de todos. Caso a diferença seja maior, o irmão mais velho tende a compreender melhor a novidade e o menor, naturalmente verá o irmão como um exemplo.

Papel de modelo com a chegada de um irmãozinho

Frequentemente o irmão mais velho assume um papel de modelo para o recém-nascido. Isso pode ajudar a fortalecer o vínculo entre os irmãos. Mesmo com toda concorrência que possa existir, ter um irmão é incrível na maioria dos casos, é uma das primeiras pessoas que a criança percebe como igual, no imaginário infantil tem o mundo dos adultos e o mundo das crianças.

Além disso, para o mais novo o irmão mais velho é alguém igual, mas que já sabe de algumas coisas que ele ainda não sabe, em muitos casos, dependendo do temperamento do mais velho, é o seu primeiro ídolo.

Especialmente na primeira infância faz pouca diferença o gênero dos irmãos, quando lemos irmão, devemos considerar a categoria, podem ser dois meninos, duas meninas, um menino e uma menina. Com o passar do tempo pode ser que haja algumas diferenças de gostos e preferências por jogos e brincadeiras, amizades e outros traços comportamentais.

Os mais velhos e o ajuste da rotina

Às vezes, com a chegada do irmãozinho, a rotina familiar pode mudar. O irmão mais velho pode precisar se adaptar a novas responsabilidades e mudanças na dinâmica familiar. É importante apoiá-lo durante essa transição. Incluir o mais velho nas tarefas relacionadas ao bebê, como trocar fraldas, ajudar na alimentação ou cantar para o bebê, pode criar um senso de conexão e pertencimento.

Por vezes algumas crianças gostam mais desse momento com o bebê, fazem questão de participar das tarefas e atividades, outras não ligam tanto, preferem atividades individuais, e existem também algumas que acabam tendo que lidar com o sentimento de ciúmes, acham que os pais estão sendo melhores com o irmãozinho do que foram com ele.

Desse modo, é importante que os pais saibam dar espaço para os pequenos, estimular, criar situações de oportunidade, mas respeitar a vontade de cada um.

Nesse sentido, manter uma comunicação aberta e honesta com o irmão mais velho é fundamental para garantir que eles se sintam ouvidos e compreendidos durante essa fase de transição.

O irmão mais velho pode precisar de tempo

Antes de tudo separar momentos especiais para passar com o irmão mais velho, é importante para que eles continuem se sentindo amados e valorizados. Não existe uma receita ou fórmula mágica, mas é possível afirmar que a atenção se divide entre os irmãos sempre, algumas pessoas precisam de mais atenção do que outras ao longo de toda vida, é normal e está tudo bem.

Todavia, o irmão mais velho pode precisar de tempo para se ajustar à nova situação. Na chegada do irmãozinho, os pais precisam demonstrar paciência e compreensão para lidar com os novos sentimentos e reações que possam surgir. Identificar e respeitar o tempo de cada um, oferecer a dose correta de atenção será muito importante.

Fortalecimento dos laços familiares

A chegada do irmãozinho pode ser uma oportunidade para fortalecer os laços entre todos os membros da família e criar memórias preciosas juntos. Salvo as exceções, os membros de um núcleo familiar são as pessoas mais leais que alguém possa ter, cada um a sua maneira, embora cada um com suas características individuais, contribuirá para cultivar esses laços que serão mantidos por toda vida.

Quando uma família recebe um novo membro, quando nasce um bebê, ali está demonstrada a natureza humana e sua continuidade como espécie. Aquele novo serzinho confirma o conceito família. Para a maior parte dos seres humanos não há bem mais precioso que pertencer.

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