A responsabilidade deve ser inserida de forma gradativa, começando com as pequenas coisas e aumentando na medida em que a criança cresce.
Nas gerações mais antigas, era comum ouvir “sua única responsabilidade é estudar”. Enquanto os adultos têm dezenas de compromissos e responsabilidades, parece que ir para a escola é a única obrigação de crianças e adolescentes. Mas, afinal, como ensinar para mentes tão imaturas sobre algo tão complexo, quanto o senso de responsabilidade?
De acordo com especialistas, a responsabilidade é algo que deve ser ensinado desde cedo. Ela deve ser inserida de forma gradativa, começando com as pequenas coisas e aumentando na medida em que a criança cresce.
Uma das primeiras responsabilidades é o autocuidado. Calçar um sapato, lavar as mãos, guardar os brinquedos, se enxugar no banheiro e assim por diante. Depois, a criança pode ajudar nas tarefas de casa, como regar uma planta, dar comida para o animal de estimação etc. Ou seja, cuidar de si, cuidar do outro, do ambiente, dos objetos e assim por diante. Isso contribui substancialmente para o aprendizado da responsabilidade.
Volta às aulas x responsabilidade
Este é o momento perfeito para falar sobre responsabilidade. Uma das principais dúvidas dos pais é sobre o horário de acordar, por exemplo. Ficar responsável pelo horário de acordar é uma atribuição mais complexa, que pode ser dada a partir dos 11 anos. Nesta idade, os pais também podem incentivar que a criança ou pré-adolescente já faça seu próprio lanche, por exemplo.
Material escolar
Essa é uma outra responsabilidade importante. Os pais podem etiquetar o material, mas a criança precisa ter o comprometimento de manter os livros, cadernos e demais objetos em ordem, limpos e organizados.
Faça o que eu faço
Não é novidade que as crianças copiam os comportamentos dos pais, principalmente. Então, não adianta cobrar aquilo que você não faz. Os pais precisam dar o exemplo.
Palavras se perdem no vento, atitudes, não. Os pais precisam também assumir a responsabilidade de serem pais e mães, cumprirem seus papéis, dar limites, cobrar e, claro, valorizar os bons comportamentos. Isso faz parte da vida e é essencial para o amadurecimento das crianças e para que elas entendam o que é responsabilidade, lembrando que onde não há comprometimento, não há crescimento.