A exterogestação são os três primeiros meses após o nascimento do bebê assim chamados pelo Dr. Harvey Karp, pediatra que divulgou a teoria formulada pelo antropólogo Ashley Montagu, de quarto trimestre gestacional. Ela é considerada a continuidade da gestação fora do útero. O mais importante na teoria é a consciência de que o bebê é dependente e indefeso e ainda não está pronto quando nasce. Desta forma, todo o cuidado pode ser adaptado e práticas foram criadas para que o desenvolvimento criança seja seguro e completo.
Algumas das práticas e cuidados:
Contato: o bebê deve receber carinho, beijos, colo e ser massageado sempre. Estar no colo dos pais é aconchegante e passa uma sensação de segurança para o bebê. Pesquisas já demonstram os resultados positivos de bebês que ficam em contato pele a pele com um dos pais. Os batimentos cardíacos e a temperatura se regulam melhor e os pequenos são menos estressados.
Dormir: bebezinhos passam em torno de dois terços do dia dormindo. E não adianta tentar impor uma rotina a um recém-nascido. Seu cérebro ainda não está capacitado para esse tipo de aprendizado. O melhor é deixá-lo dormir quando e quanto quiser.
Comer: enquanto estava na barriga da mãe, o bebê não tinha horário para comer. Tentar iniciar uma rotina de horários não será natural para ele. Praticar a amamentação em livre demanda, sem a tensão do relógio, pode ser uma ótima ideia para tornar as mamadas mais bem-sucedidas para mamãe e bebê. Além de ajudar na produção do leite!
Barulho: se você acha que o útero é um lugar silencioso, você está enganada. Sons de todos os tipos chegam ao bebê. Sendo assim, eles gostam de barulhos repetitivos, como sons de aspirador, secador e etc. Também vale acrescentar que a voz das mães é um dos sons preferidos. Então já sabe, fale, fale e fale!
Lembrando que nada disso é regra. Pode funcionar ou pode também não funcionar. E lembrem-se: demora para o bebê se adaptar à rotinas. Portanto, tenha paciência com suas necessidades, mesmo que, às vezes, pareçam impossíveis de satisfazer.