Covid-19 e crianças: você é contra ou a favor da vacinação infantil?

Há séculos o mundo passa por crises pandêmicas. Isso é algo natural da humanidade. E, conforme iam surgindo os surtos ou doenças, a ciência apresentava uma alternativa para controlar essa “realidade”. Isso só se deve conforme a chegada das vacinas que, por sua vez, ofereciam um suporte nesse controle.

Recentemente, com a expansão da covid-19 em todo o mundo, a ciência se voltou novamente com esse desafio: controlar mais um surto pandêmico mundial. Vieram as vacinas e, aos poucos, as pessoas foram se conscientizando dessa tratativa e entendendo o poder da imunização.

Primeiro, os governos mundiais sob orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), priorizaram a vacinação no principal grupo de risco, que eram os idosos e as pessoas com comorbidades. Na sequência, foram vacinando adultos e adolescentes. Essa demanda levou cerca de um ano e meio desde a descoberta do novo coronavírus.
Agora, a OMS aprovou a vacinação infantil contra a covid-19. Parte do mundo já adotou a medida e tem recorde de crianças imunizadas, mas, no Brasil, o assunto gerou polêmica e muitos pais não se sentiram representados ou não estavam confiantes em vacinar seus filhos.

O que os pediatras falam sobre a vacinação infantil?

Autoridades de saúde e grupos de médicos envolvidos no combate à covid no Brasil apoiam a vacina nas crianças de 5 a 11 anos. A Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP, a Sociedade Brasileira de Imunizações – SBIm e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa recomendam a imunização nos pequenos.

Dentre as duas vacinas aprovadas, a chinesa Coronavac e a inglesa Pfizer já demonstraram ser seguras e eficazes para crianças. Elas garantem uma proteção superior a 90% contra internações e óbitos gerados pela covid-19 e os efeitos colaterais, em sua grande maioria, já são os esperados para vacinas de diferentes patologias como febre e dor muscular.


Mas por que a vacinação infantil ainda é tão polêmica no Brasil?

A vacinação infantil no Brasil foi autorizada pela Anvisa em 16 de dezembro de 2021, porém, foi iniciada um mês depois nas regiões brasileiras. Mesmo com os estudos comprovados, em que apontam como positiva as respostas de anticorpos neutralizantes em concentrações similares ao vírus, o assunto viralizou na internet com grupos de pais contra e a favor da vacinação contra covid.

Vamos às dúvidas que mais movimentaram a internet sobre esse assunto:

1 – A vacina é específica aos pequenos?

Ambas (Pfizer e Coronavac) têm dosagem e composição diferentes das que estão sendo utilizadas para adolescentes e adultos. A criança precisará de duas doses de 0,2 mL com um intervalo de 21 dias entre elas. Vale pontuar que, para a imunização infantil, a vacina possui menor concentração do componente mRNA, responsável pelo estímulo do sistema imunológico da criança.

2 – A covid é um risco às crianças?

É fato que as crianças têm riscos menores que os adultos, mas elas também podem ser vítimas da covid-19, podendo ter complicações futuras de saúde. Só nos Estados Unidos os números marcam quase 2 milhões de casos de covid-19 em crianças de 5 a 11 anos. O total de óbitos ultrapassou os 1.200 só no começo de janeiro de 2022.

Já no Brasil, desde o início da pandemia, foram registradas mais de 1.400 mortes de crianças pela doença. O número parece inferior mediante ao número de óbitos entre os adultos, mas continua sendo alarmante.

Portanto, segundo os especialistas, a vacinação ajuda na prevenção de casos graves de crianças infectadas pelo coronavírus. Mas, queremos saber o que as mamães e os papais de Lolly acham desse assunto. Compartilhe a sua opinião usando a

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Até a próxima!

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