Ácido Fólico

Um dos motivos pelos quais se recomenda planejar a gravidez é a prevenção de malformações neurológicas com uma medida simples: a ingestão diária de 400 mcg de ácido fólico (também chamado de folato) pelo menos um mês antes de engravidar. Inúmeros estudos mostram que essa vitamina do complexo B é fundamental para a formação do tubo neural do bebê, que dará origem ao cérebro e à medula espinhal. Tal estrutura deve se fechar sobre si mesma por volta do 28º dia de gestação, período em que muitas mulheres ainda não desconfiam que estão grávidas. Daí a importância da suplementação de ácido fólico desde antes da concepção. O suplemento deve, então, ser ingerido até o fim do primeiro trimestre, quando a maioria dos órgãos do bebê já estão formados.

Mas toda mulher que pretende engravidar ou está grávida deve tomar complexos vitamínicos com ácido fólico? Embora o nutriente seja encontrado em alimentos como carnes, verduras com folhas verde-escuras (espinafre, aspargo e brócolis), leguminosas (ervilhas, feijão e lentilha) e grãos integrais, é difícil quantificar o consumo diário. Sendo assim, opta-se pela suplementação.

Benefícios além da gravidez:

Por atuar na renovação dos glóbulos vermelhos do sangue, a falta de ácido fólico pode levar à anemia. Além disso, um estudo feito em 2012 em conjunto por duas universidades norte-americanas mostrou que a fortificação de alimentos está associada à redução da incidência de alguns tipos de câncer na infância nos Estados Unidos, onde a medida é obrigatória desde 1998.

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